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Palco Giratório do Sesc traz à Capital espetáculo “Eles não usam tênis Naique” e oficina de improvisação cênica

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O projeto Palco Giratório do Sesc apresenta no Teatro Plácido de Castro o espetáculo “Eles não usam tênis Naique”, com a Cia Marginal, do Rio de Janeiro (RJ). O espetáculo acontece no dia 21 de agosto, terça-feira, às 20 horas, a entrada para comerciários e estudantes custa R$ 5 e usuários R$ 10.

A peça é ambientada numa favela do Rio de Janeiro, narra o reencontro de um pai e uma filha que não se viam há muitos anos. Ele foi traficante nos anos 80, quando o comércio ilegal de drogas ainda mantinha um vínculo moral com a comunidade, ela é uma jovem traficante nos dias atuais.

O espetáculo gira em torno de um embate ideológico entre os dois personagens, representados em cena por quatro atores que se alternam sucessivamente nos dois papeis, num jogo cênico em que nenhuma posição é fixa e onde a ficção está sempre sob o risco da realidade. Explora a complexidade do tema do tráfico, encarando-o de diferentes perspectivas, do seu aspecto mais brutal à sua dimensão afetiva.

Oficina

No domingo, 19 das 9h às 13h e segunda, 20, das 18h às 2h, a companhia teatral ministra a oficina “Trocas Marginais”. Para se inscrever, é preciso ter pelo menos 18 anos. A oficina leva ao s participantes o preparo desenvolvido pela companhia em seus 12 anos de trabalho continuado, desenvolvendo pesquisa de linguagem sobre as tensões entre o pessoal e o coletivo, o real e o ficcional, a memória e a crítica social.

Haverá improvisações e exercícios de composição conjunta que levem os participantes a transitar entre aqueles extremos e a construir breves momentos cênicos onde já não seja mais possível diferenciar o pessoal do coletivo, a memória da crítica social, o real do ficcional.

Sobre o grupo

 A Cia Marginal foi criada em 2005, no Complexo da Maré (maior bairro popular do Rio de Janeiro). Reunindo artistas de dentro e fora da comunidade, ao longo de sua trajetória, o grupo produziu quatro espetáculos: Qual é a nossa cara? (2007), Ô, Lili (2011), In Trânsito (2013) e Eles não usam Tênis Naique (2015). Em sua maioria criados a partir de laboratórios de pesquisa em contextos situados (favelas, presídios, estações de trens), os espetáculos da Cia resultam de um projeto artístico de intervenção e reflexão sobre a cidade de um ponto de vista específico: suas margens, bordas, seus espaços limites e periféricos.

 

 

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