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Alunas do Senac Acre realizam aluna prática no Casa de Acolhida Souza Araújo

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Alunas do curso técnico em estética participaram na manhã de quarta-feira, 30, de uma visita a Casa de Acolhida Souza Araújo. O objetivo da ação foi por em pratica os conhecimentos adquirido em sala de aula e, na ocasião, as 24 estudantes realizaram atendimento estético aos pacientes e funcionários da casa.

O orientador educacional do Senac, Rodney Rosário de Lima, explicou que a atividade faz parte de uma das unidades curriculares do curso. “Essa ação é parte da unidade curricular Combinações de Cosméticos na Área da Estética, e o objetivo é mostrar para as alunas diferentes disfunções estéticas, principalmente na questão do sistema tegumentar, que é a pele. Mostrar, por exemplo, uma pele ressecada, acometida de uma patologia, que nesse caso é o vírus do bacilo de Hansen.  Aqui, temos pacientes que foram acometidos por esse vírus, que é popularmente falando a hanseníase”, afirmou.

Irmã Selene Vieira, diretora da Casa de Acolhimento Souza Araújo, se mostrou agradecida pela visita. “É muito louvável por parte do Senac se preocupar com esta realidade. Os nossos moradores e todos nós da Casa foram beneficiados com os serviços estéticos. Nós, que durante tanto tempo fomos discriminados pela sociedade, estamos muito agradecidos com essa ação”, disse.

A aluna do curso de estética, Danielle Ferreira Marques Poecher, avaliou a atividade proposta. “Achei válida a experiência pelo fato de estarmos trabalhando com pessoas que são carentes, não só da beleza em si, mas de um contato, uma conversa. Não é só o trabalho da estética que viemos fazer aqui, e esse outro lado da experiência achei mais gratificante do que propriamente a prática. De qualquer forma, o fato de a gente estar trabalhando e fazendo essas ações externas também ajuda a ter mais noção do que estamos a aprendendo dentro de sala de aula”, explicou.

O orientador educacional disse que, além de colocar em prática a parte teórica, essa atividade põe a parte social em prática. “Hoje, o profissional da área da saúde não trabalha voltado e pautado só na questão de atender, temos que entender o aspecto social também. Por isso é uma ação também voltada para a parte da humanização, porque existe um paradigma ainda a quem têm essa patologia. Porém, estes são pacientes já não faz mais essa transmissão via aérea e, mesmo assim, a sociedade tem esse preconceito de vir aqui conversar, fazer uma ação social”, finalizou Rodney Rosário.

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