Competidora do Senac Acre testa habilidades em saúde diante da comunidade presente na quinta noite da feira

Com o objetivo de levar o verdadeiro propósito das Competições Senac de Educação Profissional que é levar conhecimento à sociedade e disseminar o conhecimento técnico para além das salas de aula, o Senac Acre, durante a quinta noite da Expoacre, nesta quarta-feira, 30, transformou o estande do Sistema Comércio em um espaço de aprendizado com demonstrações práticas de saúde voltadas à comunidade com o Projeto Legado.
Criadas em 2016, as Competições Senac de Educação Profissional são o maior torneio de formação técnica do comércio de bens, serviços e turismo do país. Ocorrem em etapas escolar, estadual e nacional. Essa última fase acontece a cada dois anos, sempre no ano anterior à competição mundial, e reúne estudantes de vários estados brasileiros em diferentes ocupações. Os vencedores representam o Senac Brasil na WorldSkills.

“Hoje colocamos em prática o principal objetivo das competições, que não é só o aluno competir. É disseminar conhecimento. E fizemos isso aqui na Expoacre, para nossos alunos e para a comunidade, que pôde apreciar o nosso trabalho e o nosso legado”, explicou Areta Araújo, analista técnica de saúde do Senac Acre.
Durante a simulação, a competidora Bianca Cunha realizou, diante do público, uma prova prática no segmento de Cuidados de Saúde e Apoio Social. A atividade reproduziu um ambiente ambulatorial real, no qual ela atendeu um paciente fictício com diabetes tipo 1, administrando insulina, aferindo a glicemia e orientando sobre o tratamento. “O foco principal é a questão da humanização e do acolhimento”, afirmou a aluna.

Segundo a orientadora educacional e treinadora Maria Andressa Aguiar, a ação faz parte da preparação intensiva de Bianca para as Competições Senac, nas quais representa o Acre. “Ela treina oito horas por dia em nosso laboratório, com o suporte de uma atriz que simula o paciente. Avaliamos detalhes como a técnica, o tempo de execução, a escuta ativa, a postura, tudo”, contou.
Para a treinadora, apresentar o exercício fora do laboratório é fundamental, pois ambientes abertos e ruidosos se aproximam mais da realidade de uma unidade de saúde. “São situações que também acontecem nas competições. Então, esse treino aqui, diante do público, é uma etapa essencial”, explicou.
A ação despertou o interesse do público, que interagiu com perguntas e depoimentos. “Teve uma pessoa que disse que a mãe e a tia usam insulina. Ela se identificou com o que viu. Isso mostra como o conhecimento compartilhado aqui impacta diretamente a vida das pessoas”, completou a orientadora.