A entrada de imigrantes pelo Acre pode ajudar no desenvolvimento de estratégias para o comércio de bens, serviços e turismo que fomentem o consumo local. Pelo menos, esta é a constatação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC) com base no Anuário Estatístico de Turismo de 2018. Segundo o levantamento, em 2016, ingressaram no Brasil por via terrestre e pelo Acre, 27.066 turistas; em 2017, esse número foi de 28.530.
De acordo com o assessor especial da presidência da Fecomércio/AC, Egídio Garó, esses valores referem-se ao turismo receptivo. Ainda de acordo com o estudo, os turistas são provenientes de diversos continentes e países, indo desde a Alemanha, Índia, China, Estados Unidos, Canadá, Malásia, Paquistão e até Irá.
“Os turistas de maior representatividade são provenientes da América do Sul, notadamente dos países vizinhos: Perú, com 15.204 visitas em 2016 e 16.486 visitas em 2017; seguido por Bolívia, com 9.718 visitas em 2016 e 10.185 visitas em 2017”, reitera Garó, relembrando, também, que os números indica a visita de turistas norte-americanos com acesso por vias terrestres.
“Segundo os dados do anuário, o ingresso desses turistas no país deu-se pelo Acre, levando-se, por premissa, que tenham adentrado as fronteiras de Assis Brasil/Iñampari (BR) e Brasiléia e Epitaciolândia/Cobija (BO). Baseado em tais informações, pode-se desenvolver estratégias que possamservir como indicadores para ações de desenvolvimento do segmento nas cidades gêmeas catalogadas e habilitadas pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e referendadas pelo Ministério da Integração Nacional por meio da Portaria 125, de 21 de março de 2014, publicada no Diário Oficial da União na seção I da edição nº 56, em 24 de março de 2014”, enfatiza Garó.