Neste Dia das Mães 68% do empresariado registram vendas abaixo do esperado, segundo avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio/AC), por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais (Ifepac). A entidade analisou o resultado das vendas e gastos da data, celebrada no último dia 8 e, para o estudo, conversou com 153 consumidores e 102 empresários rio-branquenses entre os últimos dias 10 e 11 de maio.
Dentre as informações levantadas, são destacadas aquelas relacionadas a valor médio dos bens comprados e vendidos, assim como aos produtos mais procurados. Além disso, é destacada a influência dos fatores que estão impactando negativamente o movimento do mercado de consumo, tal como o desemprego, a inflação e os juros praticados.
Mais da metade dos consumidores afirmam que neste Dia das Mães o preço dos bens para presentes estavam bem superiores àqueles praticados no mesmo dia do ano passado. E com relação às vendas, 68% dos empresários afirmam que o Dia das Mães registrou movimento abaixo do esperado – aí incluídos 39% que debitam o fato ao elevado endividamento da população, 17% que afirmam gastos menores por parte do consumidor e 12% que admitem redução de vendas em função da inflação que prejudica o poder de consumo.
Dos empresários com vendas dentro do previsto, 17% entendem que os investimentos em “promoções” estimularam em muito o consumo; 13% creditam a melhora à tradição da data; e 3% que o consumidor resolveu gastar um pouco mais. De um modo geral 29% dos empresários se dizem satisfeitos com as vendas do Dia das Mães, classificando – as como boas, 40% como regular, 27% como ruim, outros 5% não sabem (Figura03).
No que se relaciona ao movimento de consumo no Dia das Mães, pouco mais da metade dos consumidores contatados realizaram gastos com presentes. Daqueles que fizeram as suas compras para a data festiva, 66% desembolsou entre R$ 50 e R$ 200. Além disso, 78% dos consumidores optaram pela modalidade de à vista e, desses, 63% utilizaram “dinheiro em espécie”; 13%, cartão de débito e; outros 13%, cartão de crédito. Daqueles com a opção de pagamentos parcelados, 15% negociaram o preço de “à vista” e apenas 7% se mostraram indiferentes a pagamentos com a incidência de juros. O levantamento aponta que, para as modalidades parceladas, 42% dos consumidores se utilizaram do cartão de crédito e, 25%, do carnê da loja.
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