A convite da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans), o representante da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC), Egídio Garó, participou, nesta sexta-feira, 18, de coletiva de imprensa que tinha, como objetivo, discutir assuntos relacionados ao transporte coletivo na capital. Questões como o reajuste da tarifa e pareceres técnicos relativos aos gastos foram algumas das pautas.
A tarifa vigente do transporte coletivo, alterada em fevereiro de 2017 pela Lei nº2.224, proporcionou a redução do montante pago por passageiros comuns e estudantes, ficando o município de Rio Branco autorizado a subvencionar o valor da tarifa, sendo de 50% para estudantes e 10% para passageiros comuns. Durante a coletiva, foi exposto ainda que a frota de Rio Branco é composta por 174 veículos, incluindo dois veículos articulados e dois trucados; destes, 158 são a frota operante das linhas do sistema, nos horários de pico; e 16, reservas.
A Fecomércio/AC, juntamente com o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), o Conselho Regional de Contabilidade (CRC) e a Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), participam do Câmara Técnica Tarifária da RBTrans. Em sua fala, Garó reiterou a importância em se verificar todo o andamento dos gastos e deliberar alternativas que possam ajudar a todos.
“A Câmara discutiu os custos que a própria prefeitura e, consequentemente, a população, assumem com a gratuidade, por exemplo, dada aos beneficiários, além dos que pagam valores mais baratos, como os estudantes. Vale lembrar que a Câmara Técnica de Transportes, que fez uma análise, ela não determina nenhuma tarifa. Quem o faz é o Conselho Municipal De Transporte Público De Rio Branco, que tem um prazo de dez dias corridos para deliberação. De fato, é importante ressaltar que, quando há um reajuste, o empresário também paga: a alta carga tributária associada aos gastos com vale-transporte torna ainda mais difícil a manutenção das empresas que, fatalmente, encerrarão suas atividades e deixarão de gerar emprego e renda”, explicou Garó.
O presidente do Conselho, Gabriel Forneck, explicou também que, atualmente, a ideia é que a tarifa chegue aos R$ 4,03. “Temos dez dias corridos, ainda, para sentar com a Câmara e procurar por mais alternativas para ajudar tanto ao consumidor quanto às empresas de ônibus, tendo em vista reajustes de preços de combustível e usuários com gastos menos elevados”, finalizou.